Por Manuela Carvalho
O Ministério Público/MS, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou no início de julho de 2023 a Operação Anarque, para cumprimento de 39 mandados de prisão preventiva, pela prática dos crimes de integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e uso de documento falso, além de 51 mandados de busca e apreensão em vinte e uma cidades de oito estados brasileiros.
Dentre os mandados de prisão, sete são em face de advogados que lideram duas organizações criminosas responsáveis pelo ajuizamento de mais de 70 mil ações judiciais em face de instituições financeiras com o mesmo objeto – empréstimo consignado supostamente forjado –, consideradas temerárias pelo Poder Judiciário brasileiro.
A operação visa prender criminosos que atuam nos Tribunais mediante obtenção indevida de documentos e procurações de pessoas vulneráveis e com baixa instrução, tais como, idosos, deficientes visuais e indígenas.
Já no primeiro dia da operação, um dos principais alvos da operação, advogado conhecido por patrocinar milhares de ações contra bancos, que vinha sendo investigado desde 2021 pela prática de advocacia predatória, foi preso no interior do Piauí.
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